O Fortalecimento da Atuação Feminina nas Profissões pelas Entidades de Classe

Vivemos um momento histórico em que a participação feminina nas mais diversas áreas profissionais não é apenas uma realidade, mas um pilar para o desenvolvimento colaborativo, ético e inovador da nossa sociedade. Ainda assim, sabemos que a presença da mulher no mundo do trabalho, especialmente em áreas tradicionalmente dominadas por homens, é fruto de uma luta constante por reconhecimento, oportunidades e igualdade.

É nesse contexto que as entidades de classe assumem um papel essencial: não apenas representar as categorias profissionais, mas também promover a equidade e a valorização da diversidade. Fortalecer a atuação feminina significa abrir portas, derrubar barreiras invisíveis e garantir que as vozes das mulheres sejam ouvidas nos espaços de decisão. 

No IBAPE-PR, por exemplo, atualmente há duas mulheres na Diretoria, duas no Conselho Fiscal e o cargo de representação perante o CREA-PR também é ocupado por uma mulher.

As entidades têm a capacidade e a responsabilidade de:

• Incentivar a participação feminina em cargos de liderança, sejam eles nos conselhos, nas diretorias ou em comissões técnicas;

• Promover ações formativas, que impulsionem o aprimoramento técnico e a autoconfiança das profissionais;

• Dar visibilidade às histórias e conquistas de mulheres que são referência, inspirando novas gerações;

• Articular políticas e iniciativas que assegurem condições de igualdade salarial, oportunidades de ascensão e um ambiente livre de discriminação.

Fortalecer a presença feminina é investir em profissões mais sólidas, inovadoras e inclusivas. Cabe às entidades de classe manter o compromisso de abrir caminhos, assegurar a equidade e criar ambientes onde cada mulher possa exercer plenamente seu potencial, com dignidade, respeito e reconhecimento.

Fortalecer a atuação feminina não é apenas um compromisso com as mulheres — é um compromisso com o futuro.